segunda-feira, 5 de novembro de 2012

AVALIAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR



AVALIAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR
A avaliação, sempre fora usada pelos seres humanos de maneira formal e informal, como julgamento, como comparação, como forma de comprovar o que se planejou e se efetivou, como verificação, como momento de replanejamneto, de reestrutura, de análise, sempre girando em torno das intenções, dos saberes e quereres dos homens.
Quanto à avaliação formal, dentro das instituições escolares, Caldeira (2000, p.122) nos explica que a avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica.
A mesma acontece impregnada de intencionalidade, o processo de avaliação do ensino e aprendizagem efetivados nas nossas escolas reflete e segue uma linha de pensamento, de raciocínio, sempre com intuito de “forçar” ou formar estudantes com um determinado tipo de visão, de atitude. Moldado e aprovado pela avaliação (...) podendo nos reportar a um outro lado do processo avaliativo explícito hoje, o fracasso escolar.
 Segundo Tyler (1975, p.99)

“consiste essencialmente em determinar se os objetivos educacionais estão sendo realmente alcançados pelo programa do currículo e do ensino como os objetivos visados constituem em produzir certas modificações  desejáveis nos padrões de comportamento do estudante, avaliação é o processo mediante o qual determina-se o grau em que essas mudanças de comportamento estão realmente ocorrendo”

As instituições de ensino brasileiras ainda se debatem num discurso ferrenho no intuito de conceder à avaliação, um conceito ou abordam tentando apresentar sem êxito uma neutralidade que de fato não existe.
Pensar na avaliação como uma ascensão dos conteúdos, das metodologias, das práticas pedagogias, dos conhecimentos elaborados, beneficiando integralmente os educandos, é sem dúvida carregar de intencionalidade dialética, de superação, de elevação a um nível mais elevado de humanização de todos os sujeitos (...). 
By: Claudia F.

REFERÊNCIAS

CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Avaliação e processo de ensino aprendizagem. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 3, p. 53-61, set./out.1997.
TYLER, Ralph. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre, 1975.

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