AVALIAÇÃO E DESEMPENHO
ESCOLAR
A avaliação, sempre
fora usada pelos seres humanos de maneira formal e informal, como julgamento,
como comparação, como forma de comprovar o que se planejou e se efetivou, como
verificação, como momento de replanejamneto, de reestrutura, de análise, sempre
girando em torno das intenções, dos saberes e quereres dos homens.
Quanto à avaliação
formal, dentro das instituições escolares, Caldeira (2000, p.122) nos explica
que a avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por
uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre
num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade,
de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso
na teoria e na prática pedagógica.
A mesma acontece impregnada
de intencionalidade, o processo de avaliação do ensino e aprendizagem
efetivados nas nossas escolas reflete e segue uma linha de pensamento, de
raciocínio, sempre com intuito de “forçar” ou formar estudantes com um
determinado tipo de visão, de atitude. Moldado e aprovado pela avaliação (...)
podendo nos reportar a um outro lado do processo avaliativo explícito hoje, o
fracasso escolar.
Segundo Tyler (1975, p.99)
“consiste essencialmente
em determinar se os objetivos educacionais estão sendo realmente alcançados
pelo programa do currículo e do ensino como os objetivos visados constituem em
produzir certas modificações desejáveis
nos padrões de comportamento do estudante, avaliação é o processo mediante o
qual determina-se o grau em que essas mudanças de comportamento estão realmente
ocorrendo”
As instituições de
ensino brasileiras ainda se debatem num discurso ferrenho no intuito de
conceder à avaliação, um conceito ou abordam tentando apresentar sem êxito uma
neutralidade que de fato não existe.
Pensar na avaliação
como uma ascensão dos conteúdos, das metodologias, das práticas pedagogias, dos
conhecimentos elaborados, beneficiando integralmente os educandos, é sem dúvida
carregar de intencionalidade dialética, de superação, de elevação a um nível
mais elevado de humanização de todos os sujeitos (...).
By: Claudia F.
By: Claudia F.
REFERÊNCIAS
CALDEIRA,
Anna M. Salgueiro. Avaliação e processo de ensino aprendizagem. Presença
Pedagógica, Belo Horizonte, v. 3, p. 53-61, set./out.1997.
TYLER, Ralph. Princípios básicos de
currículo e ensino. Porto Alegre, 1975.
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